sábado, 30 de julho de 2011

medos

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Enquanto vemos o dia nascer os dois abraços e deitados na minha cama, que foi em tempos, lar de outro amor, nascem duas grandes lutas interiores: ele não sabe o que fazer desse sentimento que está a dar sinal e já não o sentia á muito. Ela por sua vez tenta fugir dele, do sentimento, por medo que este termine como anteriormente.
Ela desliza a mão sobre o seu cabelo forte e rebelde, enquanto observa o seu corpo másculo, ele passeia com as pontas dos dedos pela branca tez dela, fazendo pequenos círculos na zona das ancas.
Já com o sol bem alto, ele deixou-a, espantado, assustado, sem saber o que fazer com aquele calor que sentia no peito e aquela vontade de berrar. Ela sentiu-se aliviada. Não por ele ter ido embora, mas porque sabe que a sua presença é perigosa, viciante e não se quer agarrar.
Duas vidas, dois percursos, dois medos, duas formas de temer o amor.
Ele segue no seu carro, a grande velocidade, cheirando-a nos seus dedos. Ela descansa, deitada na almofada por ele usada e pensando na louca noite anterior.
Não sabem como ali chegaram, não sabem para onde irão, mas por mas que tentem não podem evitar o facto de se estarem a apaixonar.

2 comentários:

  1. :D
    E é tão bom. Não se pode deixar de fazer as coisas por medo. Já se costuma dizer que o uma pessoa arrepende-se não do que faz, mas do que não faz.

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  2. E isso é tão tão bom... não fujas, parva!!

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