terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

O tempo não cura a ausência, não atenua a saudade, não apresenta o conformismo.
A tua partida continua sem fazer sentido da minha cabeça e o meu coração continua lacerado, pela falta da tua presença, da tua amizade.
Onde estarás? O que farás? Vens-nos ver?
Desde que partiste, por vezes quando estou só sinto-te lá e quase ouço o teu doce sussurro. Travo diálogos na minha cabeça contigo e quase te faço um diário, em conversa.
Ouves-me? Sentes o meu amor ainda  e para sempre latente?
Gostava que estivesses perdido, para te poder procurar. Gostava que estivesses apenas de férias, para poderes voltar. Mas não, estás morto...morto (repito para me capacitar) e nada vai mudar isso. Não é um estado temporário, como a varicela, uma paixão ardente ou soluços. Partiste para sempre, estas morto, deixaste-nos e nada vai mudar isso.
E o nada, o nunca, o jamais são palavras tão duras, tão eternas, tão incontornáveis.
Se houvesse uma solução, uma maneira...
O que eu não dava para te abraçar, para me despedir correctamente, para te ouvir e sentir uma última vez.

Amo-te muito, meu rei.
E lembrar-me-ei de ti sempre com a dignidade que nunca perdeste.

A tua filha
(ou o que resta dela)

1 comentário:

  1. Querida Scarlet, só agora vi o que aconteceu.
    Quero mandar-te um beijinho de muita força e lembrar-te que tu és e hás de ser sempre uma parte dele viva*

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