quinta-feira, 29 de novembro de 2012

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Se me saísse o euromilhões...tinha um filho

Sou impulsiva em tudo na vida, tudinho! À excepção de trazer uma criança a este mundo!
Talvez porque não há nada neste mundo que mais deseje!
Adorava arriscar, tentar e preocupar-me com tudo o resto depois.
Mas não consigo. Tenho muito medo de não ter capacidade financeira para as necessidades básicas de um bebé. Já nem falo de brinquedos ou mordomias. Mas penso logo que pode nascer uma criança com necessidades médicas especiais e eu não ter como satisfazê-las.
Mas o tempo passa, passa. E eu vejo mulheres grávidas, com filhotes, famílias a construírem-se e queria tanto formar a minha...
Tive até agora capacidade económica (ou julguei ter) e não encontrei homem à altura. Agora que penso ter esse problema resolvido, surgiu um imprevisto financeiro. Que me fez dar novamente uma serie de passos atrás.
Estou triste. Sinto-me frustrada. É muito triste querer muito, muito, algo que tanta gente toma como dado adquirido e que tu desejas acima de tudo, mas que não o fazes, porque és uma pessoa consciente.
Além do mais, por motivos profissionais só terei 3 meses para tentar conceber (caso contrário passo uma época sem trabalhar) que seriam de Fevereiro a Abril. Ou seja daqui a uns mesitos. Por isso ou tento aí ou terei de esperar outro ano. E gostava tanto. É já um sonho com tantos anos, tantas vezes adiado...adorava que fosse desta. Mas não sei o que fazer: se usar o coração ou a cabeça?

terça-feira, 27 de novembro de 2012

 Detesto gente morr'ó sol!
A vida é só uma, minha gente! Toca a acordar!

domingo, 25 de novembro de 2012

Home Sweet Home

A luz fica acesa vezes sem conta // A cortina da banheira aberta depois de todos os duches// O leite fora do frigorífico // A embalagem de bebida vazia, em cima da mesa // A loiça por lavar // Pedir favores 3 vezes antes de os ver feitos // Os pratos em cima da banca com os guardanapos por deitar ao lixo //  Roupa por todo o lado...pêlos por todo o lado // Óleo da bicicleta na cabeça da cadela // telemóveis e pc ligados à tripla, carregados à horas; 
Não é só complicado para ele adaptar-se a morar comigo. Para mim também não é de todo fácil!! 
Mas todo este transtorno vale a pena, se isso significa tê-lo a meu lado (mas era óptimo, se aos poucos ele se apercebe-se que já não está em casa da mummy dearest...)

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

desejos...

 E quando o jantar está quase pronto
 e só nos apetece sair de casa 
e experimentar aquele indiano que combinamos ir à meses atrás, 
mas que nunca o fazemos?
(Nunca se fartam de cozinhar o que comem? 
Eu hoje nem consigo conceber a ideia de comer o que preparei. 
Não sei como vou descalçar esta bota!)

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

 O namorado foi de manhã para Lisboa.
E apesar de chegar ainda hoje, 
incomoda-me saber que estamos a centenas de Km. de distancia.
Sinto o coração pequenino de o ter longe.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

"Dreams can come true, la la la...not this one, please"

Para quem me conhece e lê ao longo dos anos, sabe a importância que os sonhos têm para mim. E que tenho muitos e de grande significado, bastante frequentemente.
Mas ás vezes, só ás vezes, anualmente ou pouco mais do que isso, tenho um em especial que me marca (como à décadas atrás, que sonhei 4 anos consecutivos, sempre no Outono, com um rapaz chamado Eduardo, de olhos verdes e sardas que meti na cabeça era o homem da minha vida...). Anyhow, hoje de madrugada, foi altura para um desses sonhos. Este, ao contrário do Eduardo alto e espadaúdo, não foi nada bom, por sinal.
Muito resumidamente, após pôr a minha vontade de iniciar uma vida a dois com o JP, em segundo plano: casar, ter filhos, the whole deal, vem uma serigaita da Madeira, diz que está grávida de um menino dele e ele deixa-me para tentar brincar ás famílias felizes com ela, sempre em prol da criança que aí vem (clrao está)!
Alerta: Isto foi o sonho! Não é vida real. Mas podia bem ser...
Eu sei bem de onde este sonho veio. Não podia ter sido mais óbvio e ter mais significado!
1. Nunca fui de forma tão flagrante trocada por ninguém. Mas a única vez que fiz planos e tive sonhos com alguém, ele escolheu logo depois de mim (ou ao mesmo tempo, acho que nunca saberei) alguém com quem os realizar. Alguém que não era eu, convém dizer...
2. Porque muito calmamente ontem, enquanto discutíamos os prós e contras de morarmos juntos o JP me diz que já não era a primeira vez que morava com alguém. Claro que me caiu tudo ao chão. Primeiro, porque esperou meses para me dizer e segundo porque nunca imaginava. Mas quem me manda a mim, pôr as mãos no fogo, pelas pessoas com quem estou?!
Moral do sonho: Um medo incrível de pôr novamente os meus sonhos em segundo plano e nunca os chegar a concretizar, pois alguém melhor aparecerá pelo meio.
Eu sei, que os homens só por o serem, não são todos iguais (se bem que as semelhanças entre todos são assustadoras). E tudo bem, que porque aconteceu uma vez não acontecerá outra. Não, até porque acho que não aguentaria sofrer assim outra vez (já me bastou a amostra de dor que senti no sonho). Mas a minha questão é: quando realizarei EU os meus planos e sonhos, sem entraves, com alguém que me diga: " 'bora, quero muito, vamos arriscar, vamos para a frente! Amamo-nos, é tudo o que interessa!" Quando deixarei EU que de seguir e respeitar o ritmo da pessoa com quem estou, para passar ele a seguir e respeitar o meu?
O JP é alguém com quem pretendo ficar toda a vida. Para quem olho e vejo um companheiro, o pai que sempre desejei para os meus filhos. Mas e ele olhará para mim e verá o mesmo?
Porque contabilizamos relações como se fossem contas matemáticas? Ao fim de um ano viver juntos, ao fim de dois casar, ao fim de três e meio um filho, blá, blá, blá.
Não deveriam os sentimentos e as certezas terem um papel mais importante (ou o único importante) nas nossas decisões? O que interessa o que fulaninho fez ou o que a sociedade impõe? Se eu quero, se tu queres, porque não?

sábado, 17 de novembro de 2012

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Ai que até me doi a barriga...

Lá foi ela comer porcarias! - Pensam vocês 
Mas não, surpreendentemente desta vez, não foi!
Encontrei esta imagem e ri-me durante horas, até chorar, até ficar sem ar, até não poder mais, de tão parecido, com o meu menino que o Brutus é!
Mas como não podia privar mais ninguém desta descoberta brilhante que fiz, postei no mural dele no facebook.
Adorei! Fiquei mesmo orgulhosa de mim própria! E ele como tem um fantástico sentido de humor, riu também!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

E depois vem a partida...

Depois das 20 longas horas de espera, seguem-se as 4, em que estamos na companhia um do outro, que passam a voar. E  depois vem a partida...a sacaninha que me deixa sempre um vazio enorme no coração, na alma e na casa.
Durante a semana, passamos de sexta á noite a segunda de manhã juntos (se houver feriados, ou se ele não trabalhar, mais ainda) e durante os restantes dias custa-me tanto a sua ausência.
Quando estou a trabalhar é mais fácil, pois tenho mais que fazer e menos tempo para sentir a sua falta. Mas nesta época baixa, em que passo tanto tempo em casa, é inevitável.
Mas acho que toda a gente que gosta é mesmo assim...sabemos que não é racional, nem saudável passarmos todo o tempo com a pessoa que amamos, mas por vontade nossa, não faríamos outra coisa. Pelo menos para mim seria assim. 
Quando estou numa relação, nunca estou com a pessoa porque é suposto estar, ou porque ele vai ficar chateado se não estiver. Quando gosto tenho vontade de o fazer!
Ainda ontem, (isto porque frequentamos o mesmo ginásio) eu estava a fazer uma aula de grupo, ele na sala de musculação e eu passei o tempo todo com borboletas no estômago, porque ele estava a metros de mim, mas eu não podia sair para o abraçar. Passei a hora toda à espera daquele momento.
Enfim, isto para dizer que o que é bom acaba rápido. E lá estou eu novamente na mesma cama, sozinha. Até já moldo o edredon em formato humano, para poder apoiar o meu braço e pensar que é ele.
Sou uma triste, eu sei...

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Neste dia tão conflituoso mundo fora

Adoro...
que seja fim da tarde e o frio lá fora não se sinta cá dentro.
o cheirinho a comida no forno
e ele prestes a chegar.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Um daqueles dias...

Avô no hospital
Mel doente
Namorado a trabalhar
Casa vazia
Sinto-em deprimida e só me apetece comer!

Isto de ter namorado marinheiro 
e não poder usufruir da farda, 
não está com nada!
Onde assino a reclamação?

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

O casamento

Casamento nunca foi palavra que me fizesse vibrar.
Nunca, nem mesmo em menina, perdia muito tempo a fantasiar com o vestido, a festa, a entrada na igreja, os convidados, o local... e com o passar dos anos, com o distanciamento da religião da minha vida, esse pensamento sofreu uma reviravolta, ficando quase esquecido.
Já a meio dos vinte apaixonei-me um rapaz americano, pai solteiro, que programou ao fim de uns meses e a milhares de kilometros de mim, casar-se comigo.
Claro que não fui indiferente ao facto e ponderei aceitar. Mas a distancia era por demais e teria de abdicar totalmente da minha família. Não era uma resposta a dar de animo leve. 
Mas felizmente não tive de chegar a isso, pois a relação não resistiu ao longo Oceano Atlântico.
Restou o anel de noivado, que guardo com muito carinho. E guardado com ele ficou novamente a ideia de casar.
É romântica? Sim.
Não é o facto de me "prender" a alguém que me assusta. Pois não tenho qualquer medo disso. Só não vejo a necessidade de um papel que ás vezes só vem prejudicar, mesmo a melhor das relações.
Com o Laranjnha (ainda se lembram dele? Esse sim, agora casado e com um filho!) o amor era louco, assim como a relação e nunca me passou sequer pela cabeça poder unir-me matrimonialmente a ele. Acabávamos de certo, os dois num hospício!!
Amava-o perdidamente. Mas tinha a perfeita noção que não éramos feitos um para o outro. E fomos o exemplo perfeito de que nem sempre o amor é suficiente.
Mas e o que acontece quando encontramos a cara metade? Aquela peça que encaixa na perfeição? Aquele homem que é companheiro, amante, irmão, o nosso melhor amigo, conselheiro? Aquela relação em que nada é forçado. Em que olhas para ele e desejas do fundo do teu coração, ter o privilégio de o fazer todos os dias para todo o sempre? Em que vês nele o pai dos teus filhos, aquele com que sempre sonhaste?
Sim, porque a vida ensinou-me que não é no óbvio, que encontramos a felicidade, Que não é no estereótipo de pessoa que criamos que está a raiz do nosso sorriso. 
Ele apareceu na minha vida do nada. Do nada entrou nela. E não voltou a sair. E não há nada que mais queira neste momento senão que nunca o faça.
E assim, romanticamente apaixonada, olhei para ele à uns dias atrás, (quando me apercebi que o sentimento tinha evoluído para algo bem mais profundo do que a paixão) e pensei que até gostava de o ter como marido.
Não pelo papel, não pela festa, não pelo apelido (que por acaso até já o tenho), mas sim, pelo orgulho que teria, em tê-lo como marido. E isso, sim acho que é amor. 
Ele é perfeito? Não, longe disso. Mas é perfeito para mim, com todas as suas imperfeições. Mas sempre com a humildade de as assumir e corrigir. É um ser humano, que julguei já nem existir. É amigo, sem esperar nada em troca. Como não poderia eu ter orgulho em tê-lo como "meu"?
Continua a não ser prioridade, o casamento. Mas agora, neste momento, depois deste sentimento lindo que a vida me ensinou e me deu o privilegio de experienciar, consigo entender o seu porquê.
É o passo seguinte quando realmente se ama alguém. 
Não é o necessário para começar uma vida a dois. Mas é mais uma forma, de amar um pouco mais.