Para o meu anjinho

Adoro o meu amigo R. (não, não é esse R. é outro)!

Este R. é frontal, é puro, é homem! É este R. que procuro quando estou mal, pois sei que só ele me dá dois bufetões (ou os que forem precisos) e me traz de volta á realidade.

Já me acompanhou em duas relações desastrosas e no dia de S. Valentim do ano passado, arrancou-me (literalmente) da cama á uma da tarde, deu-me dois croques na cabeça, seguidos de dois beijos e levou-me a almoçar ao McDonalds.

O meu amigo R. fez-me sentir especial. Faz-me lembrar que qualquer homem que não queira estar comigo, deve estar louco. Lembra-me que mereço somente o melhor, porque sou o melhor. Diz que não há mulheres como eu e o homem que me deixa fugir, não merece estar comigo.

Hoje, triste, procurei-o e ele foi duro e cru. Mas dissuadiu-me da ideia que tinha na cabeça. Fez-me sorrir, rir e chorar com os seus elogios. E lembrou-me que me conhece muito bem. Perguntando-me com quantos homens já discuti, como com ele. "- Com nenhum." - Respondi, apercebendo-me da realidade.

Penso muitas vezes, como seria ser sua namorada. Mas rui-me sozinha só de pensar. Não resultaria! Seria cabeçada todos os dias: somos muito iguais e muito temperamentais. Mas pelo menos havia emoção, havia sinceridade e diálogo.

Adoro-o do fundo do meu coração e quando esteve ausente da minha vida, por quase 4 meses, pensava nele todos os dias. Faz-me muita falta não o ter por perto.

Gostava que ele me procurasse com mais frequência, gostava de lhe poder dar, o que ele me dá a mim.

Alguém me perguntou um dia destes, se algo de intimo tinha acontecido entre nós e se o meu namorado (na altura), não tinha ciumes da nossa relação. Não sei responder á segunda pergunta. Mas aparentemente é evidente o amor que nos une, os laços, as lágrimas e as gargalhadas partilhadas.

Hoje quando atendi o telemóvel, perguntou-me se falava da linha de acompanhantes de luxo. Antes disso mandou uma mensagem que dizia o seguinte:"És um doce. Tão doce, mas tão doce, que se te metessem um pau no cú, viravas chupa-chupa!" e um dia destes em vez de perguntar se queria ir sair, a opção foi a seguinte:" Como é logo? Cospes ou engoles?" Não tolerava este "assédio" de mais ninguém. Mas quem conhece o R. sabe que isto faz parte do seu charme. E que não é dito, nunca de forma ordinária ou abusadora, mas dito até com um certo carinho. Acredito que só seja assim com quem gosta.

O meu amigo R. tem alma, tem coração tem garra, tem paixão e a ele pode sentir-se o sangue quente a correr nas veias.

Quero tornar por isso público, o meu agradecimento e amor por este anjo, que caiu na minha vida de para-quedas e de quem preciso tanto.

Adoro-te, mal-cheiroso! E não te atrevas a desaparecer outra vez, senão quem vira chupa-chupa, és tu!